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Pérolas da Publicidade

9 novembro, 2008

Essa foi uma série que eu tentei começar aqui e que não deu muito certo. Por que? A maioria das pérolas de publicidade encontradas no you tube já eram do conhecimento da maioria das pessoas, e muitas propagandas toscas que eu me lembro não são encontradas por lá, infelizmente.

Hoje estou ressucitando a série, pois encontrei um exemplar de outdoor que me estimulou a isso. Caso encontre outros (outdoors, cartazes, folders, etc, etc), eles estarão aqui Não será uma série com intervalos regulares justamente por isso: quando eu eventualmente achar alguma pérola, trago ela pra cá.

Pois bem, eis a bela pérola que me motivou a retomar esta série:

outdoor

Como eu não consegui parar o carro em uma posição na qual esse poste não atrapalhasse, traduzo o que está escrito no outdoor:

Primeiro vem a imagem de uma moça fazendo escova com os dizeres “Escova Progressiva: R$ 261,00”

Aí vem o “resto” do outdoor:

“Parto com assistência de um obstetra idem! (?!)

R$ 261,00 é o que os planos de saúde pagam ao médico

É justo isso? Ou vai deixar passar liso?” (????)

Assina a “Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais”

Os pontos de interrogação são obviamente por minha conta.

Olha só, a imagem da moça fazendo escova está tão “descolada” do resto do outdoor que eu juro que só entendi que eles estavam tentando fazer uma associação entre o preço da escova e a quantidade que é paga aos médicos depois que vi o outdoor aqui no computador. Sério. Até então eu não estava conseguindo fazer nenhuma associação entre as duas coisas e cheguei a pensar que os médicos estavam ganhando tão pouco que resolveram ceder uma parte do outdoor de protesto deles para algum salão de beleza.

Como seria a placa de PARE se ela tivesse sido desenvolvida em uma agência?

30 julho, 2008

Nossas férias já terminaram, mas as férias do blog ainda não. Vamos ver se damos uma movimentada agora.

Recebi este vídeo na lista de e-mails do pessoal da minha pós e achei sensacional. Tem bastante a ver com aquele post lá do “how to kill designers“.

Imagine um mundo onde não existissem placas de PARE, e uma grande corporação resolvesse desenvolver uma por conta própria. O vídeo mostra todo o processo criativo, com direito a toda a interferência de certos clientes imbecis (que normalmente leva a resultados catastróficos).

Vida de publicitário/designer gráfico

10 junho, 2008

Quem trabalha em agência de publicidade, seja publicitário ou designer gráfico, não tem uma vida das mais fáceis. A não ser que você já tenha um tempo de mercado e/ou trabalhe em uma agência grande, os salários não são dos melhores, ao contrário do que indica o senso comum de que publicitários andam sempre montados na grana. Aliás, entrar no mercado de trabalho já é difícil (eu que o diga). As rotinas de trabalho são absurdas, e viradas de noite são comuns dependendo da época. Sem compensação alguma, na maior parte das vezes.

Afora isso, essa deve ser uma das poucas profissões em que o cliente sabe mais do que você. Quando você vai no médico, você não fica discordando do diagnóstico. “Olha, inflamação tá ruim, tá ruim, prefiro ter pedras nos rins.” Mesmo quando o médico erra, você não discorda. O cara estudou vários anos e entende mais daquilo do que você, afinal de contas, certo?

Mas médicos talvez sejam um exemplo extremo. Você também não discorda de um consultor quando pede consultoria pro seu negócio. Aliás, nem de cabeleleiros a gente discorda…quando muito diz o tipo de corte que quer, mas ele acaba sugerindo alguma coisa e a gente topa, afinal ele que é o entendido do assunto.

Mas quando se trata de publicitários/designers, eles nunca estão certos. Não interessa que tenham penado anos na faculdade, como qualquer outro profissional, eles sempre sabem menos que o cliente.

Pois bem, pensando nessa complexa relação entre estes profissionais e seus clientes, resolvi pegar o texto que meu amigo André Coelho enviou pra lista do pessoal da minha pós e colocar aqui. O texto fala sobre designers, mas serve pra publicitários que trabalham com direção de arte também. Ao que tudo indica, é um texto traduzido de um original em inglês (o que mostra que essa relação é igual no mundo inteiro). Não foi ele quem traduziu. Mas foi ele quem acrescentou o último item. Vamos a ele:

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