A seleção feminina acaba entrar no hall dos eternos vices, fazendo companhia a times consagrados como o Vasco da Gama e o Vitória-BA.
Piadas a parte: se serve de consolo, pelo menos as meninas jogaram bem (melhor que as americanas, eu diria – que só jogaram bem durante 15 minutos de jogo, quando fizeram o gol) e demonstraram muito mais raça que seus companheiros homens do mesmo esporte (ganhando bem menos que eles). Que sirva de lição.
Sem contar que por mais que elas tentassem, existia um grande obstáculo entre elas e gol.
Quero essa muié no meu time.
Machismos a parte, uma das posições do futebol feminino na qual eu enxergo uma maior diferenciação pros homens é a de goleira (volta e meia elas frangam, soltam bolas fáceis, etc). Mas a moça aí tava defendendo tudo hoje, melhor que muito marmanjo titular de clube brasileiro de primeira divisão por aí. Marrenta que só ela, disse à imprensa que se estivesse jogando na partida do ano passado em que a seleção brasileira enfiou 4X1 nos EUA, nenhuma dos 4 gols brasileiros teria passado (na ocasião ela estava no banco, por indisciplina). Vendo o jogo de hoje, eu não duvido.
Mas bem. Futebol é um esporte injusto, onde nem sempre quem joga melhor vence. E é justamente por isso que é tão amado. Hoje a seleção brasileira jogou melhor, mas não levou, coisa que acontece bastante por aí.
Mas aos poucos, mais meninas vão se arriscando a praticar futebol no Brasil, ainda que não exista nenhum apoio vindo da CBF ou dos clubes. Ainda assim, tenho esperanças para futuras conquistas de mulheres brasileiras neste esporte. É esperar pra ver. E torcer. Uma hora essas gringas vão levar a delas.
Quelque Chose 